15 de abril de 2010

Dakotas Warrior - base





Aqui a base 90% pronta. Mais uma vez lamento não ter tirado fotos desde o início, já que seria muito mais rico e ilustrativo acompanhar todo o processo. De qualquer forma vou tentar explicar o que fiz.
A base de metal que veio junto já tinha estes dois furos para o encaixe do cavalo, e seu formato era retangular. O trabalho de escultura foi primoroso, mostrando um terreno cheio de pedras e de alta porosidade.
O que fiz foi o seguinte:
Peguei uma placa grossa de isopor e cortei exatamente do tamanho da base de madeira (presente do Airton Jamiboy). Depois de colado com cola branca, com os dedos comecei a "despedaçar" o isopor, tirando as bordas e já trazendo o formato de terreno que eu queria. O legal de se fazer isso com o isopor é que ele vai... como dizer... soltando bolinhas, ficando com a superfície bem irregular e semelhante a uma terreno com pedras. Depois de satisfeito com tal "modelagem", apliquei uma generosa camada de gesso bem diluido com um pincél baratinho. Esta etapa é bem importante porque se deixarmos o isopor sem nenhuma proteção ele fatalmente continuaria mole e soltando pedacinhos. Seria um desastre! Com o gesso já seco, hora de trabalhar as texturas e fazer com que a base de metal se unisse à construida por mim.
Essa parte é uma delícia! Primeiro peguei esta espécie de bowl, esta cumbuquinha branca alí em cima. Ela já vem com este pilão, e ambos são feitos de uma porcelana especial, bem dura. Nela despejei algumas pedrinhas de artesanato bem pequenas. Com o pilão, esmaguei de forma a deixar uma parte em pó e o restante em pedaços de tamanhos variados. Aqui o raciocínio é bem simples. Os terrenos têm pedras variadas e de tamanho diversos, certo? Bem, ai passei cola branca diluida em água em todo o terreno e fui jogando de forma despreocupada o conteúdo do bowl aqui e alí. Esperei secar e repeti o processo quantas vezes achei preciso. Depois de tudo seco pintei tudo de preto fosco com spray rápido da Color Gin. Em seguida, a cor que base.
Abs

Dakotas Warrior - 75mm - Seil Models




Este está sendo meu atual desafio, um linda figura do escultor russo Zlobov Sergey lançado pela Seil Models, que infelizmente não existe mais. Consegui comprar esta peça de um amigo que, graças a Deus, não gosta de índios. hehe
E esta será a primeira vez que pintarei um cavalo. Ainda não decidi de que cor pintarei, mas penso em fazer algo que contraste com o terreno, que certamente será em tons de terra amarelada.
Infelizmente não tirei fotos do kit "cru". Já colei algumas coisas, como a cabeça dele ao corpo. O cavalo também está colado, faltando apenas o rabo. Já apliquei um pouco de tinta acrílica branca para ver se encontrava falhas e imperfeições.
A base de metal que veio junto já foi inserida no terreno, e mostro no próximo post.
Abs

7 de abril de 2010

Mandan Indian - 1:9 - La Meridiana Miniatures






Este foi um trabalho que fiz relativamente rápido, em umas 2 semanas. Logo quando o vi no site do fabricante me encantei. Não pela escultura em sí, mas por representar um índio de uma tribo pouco conhecida. A escultura é de Carles Vaquero, que até então não tinha visto nenhum trabalho. Hoje tenho dois outros bustos dele na lista de futuras compras, pois são muito bonitos.
Bem, neste busto fiz uma pequena e importante mudança na hora de pintar a pele. Usei, como de costume, tinta acrilica na base. Revell número 36135 de nome Flesh. Misturei raw umber, burnt siena, yellow ocre (tem um pouco de preto na fórmula), e uma pitada de preto e outra de vermelho, as novidades que me referi. Fica uma cor de chocolate amargo, mas escura do que a mistura "original". E na hora de tirar o excesso, não tirei tudo não. Passei um pano, dei umas pinceladas para tirar de onde o pano não conseguiu tirar, limpei de novo... até estar uns 90% retirado. Ai espalhei de forma homogenea com um pincel flat o pouco que restou. Claro que esta mistura é para peles mais escuras, como a dos índios.
Posso dizer com segurança que foi uma mudança bastante satisfatória e que fez toda a diferença.
Sobre a figura em sí, uma escultura que nada tem de espetacular. É bonita, mas só. E veio com muitas coisas para corrigir, rebarbas chatas e em lugares complicados. Não no busto, parte de resina, mas nos penduricarios. Tanto é que quebrei duas partes deste de cor branca e preta. A sorte é que eu tinha duas figuras iguais em casa, então peguei na outra caixa a peça e refiz o trabalho de limpeza tomando mais cuidado. E não achei que ficou 100%, não.
Até a próxima!

Mocassins da tribo Sioux





Alguns modelos desta tribo.

6 de abril de 2010

Mocassins da tribo Cheyenne





Estes são alguns dos muitos tipos de mocassins usados por tais índios.

5 de abril de 2010

Estojos de facas Sioux e Cheyennes




Cacique Afukaka - Tribo Kuikuro - Alto Xingu





O crédito destas fotos é de Rita Barreto.

Cacique Afukaka - Tribo Kuikuro, do Alto Xingu



Com estas imagens eu praticamente finalizei este trabalho. Nestas fotos vocês podem ver que tem um colar novo ai, não é? Ele foi feito com MagicSculpt, uma massa de A+B fantástica. Achei melhor usá-la porque ela seca sozinha, não é preciso levá-la ao forno. Fiz uma espécie de disquinho pequeno e deixei uns dois dias secando, ai comecei a esculpir. Este colar, o de verdade, é feito com tiras de couro que seguram estas garras, unhas de onças! A única coisa que falta para terminar este trabalho é justamente esta tira de couro. Depois é só pintar!
Abs

Cacique Afukaka - Tribo Kuikuro, do Alto Xingu





Cacique Afukaka - Tribo Kuikuro, do Alto Xingu





Taí um projeto que me deu muito prazer em fazer. Minha primeira escultura não poderia se outra coisa se não um índio brasileiro, nunca feito (que eu saiba) para este hobby, em miniatura. A escala é aproximadamente 1:5, e a massa que usei foi a ProSculpt, feita especialmente para a confecção de bonecas. O site do frabricante é este: www.prosculpt.com. Esta pessoa que estou retratando trata-se de um chefe da tribo Kuikuro chamado Afukaka. Leia sobre ele em Biografias e Conflitos.
Como foi a primeira vez que me aventurei a esculpir, contei com a ajuda virtual de muitas pessoas de dois foruns internacionais, o Planet Figure e o Time Lines. Além de agradecer a eles, o que já fiz, agradeço o Airton, amigo de São Paulo, ainda virtual, que me incentivou a tentar uma escultura aqui e outra alí.
Na verdade eu praticamente já terminei este trabalho, e posto aqui o PAP apenas para registro.

1 de abril de 2010

Cheyenne Dog Soldier bust - Frank Miniatures





Estas são as fotos do busto finalizado! Por eu ter ficado alguns dias em casa sem trabalhar, consegui dar uma ripa danada nesta figura. Devo ter levado duas semana para concluí-la, mesmo com tantas penas. E o curioso é que não foram coladas todas as 168 penas que vieram no kit. Como disse em outro post, tive que fazer vários outros furos na cabeça dele, uma vez que poucos vieram com profundidade suficiente para colar direitinho, e ainda furar desde o início mesmo. Desta forma pude escolher onde furar, e depois de um tempo percebi que toda a área já estava tomada deles, e se eu fizesse mais alguns iria ficar demais. Além do fato de ter ficado com receio de não ter pena suficiente no final. Bem, foi ao contrário. Sobraram umas 10 ou 15. Vendo a forma como ficou, penso que a quantidade de penas está bem satisfatória, e se tivesse colado todas talvez ficasse cheio demais, sei lá.
No início pensei em pintar todas as penas e colá-las antes de pintar o resto do busto, pois achei que se algo desse errado neste processo poderia estragar com todo o resto, me levando a ter que refazer uma ou outra coisa. Mas depois desisti, acabei pintando as penas por último. E penso ter tomado a decisão correta.
Para as penas usei tinta preta fosca da Acrilex, número 520. Para as luzes misturei branco com um pouco de Bright Red, da W&N, fazendo um rosa. Ai foi só fazer um dry de leve em todas elas.
Até mais!

27 de março de 2010

Mais atualizações no cheyenne Dog Soldier





Aqui estão elas. Pintei a roupinha toda, e agora partirei para as luzes e sombras. O rosto está 100% pronto. Neste caso não fiz luzes, só as sombras, já que a cor base do rosto é branco, ao fazer sombras de algumas tonalidades consegui um resultado satisfatório.
Para fazer o couro desta bandana usei a tinta "Leather Belt" da Panzer Aces, número 312. Por cima apliquei um dry com tinta preta à óleo em tudo, bem de leve. Deixei mais escuro em alguns lugares para dar um aspécto de manchas. Na verdade nem sei porque fiz tudo isso já que as 168 penas que serão coladas alí certamente irão cobrir todo o espaço. Mas vai saber, né? Vai que aparece um teco? Preferi me garantir.
O próximo passo será pintar o colar, fazer luzes e sombras em tudo e começar a pintar as penas.
Abs!!

Adiantando o Cheyenne Dog Soldier





Bem, comecei a pintar o busto. Fiz a pele, os olhos e comecei a pintar a "roupa". Segundo as indicações que vieram na folhinha, ela pode ser vermelha ou com tons de terra. Preferi a primeira opção para deixar mais colorido, achei que se fosse em tons terrosos iria ficar muito próximo com o tom da pele, o que deixaria o busto mais monocromático. O branco e o preto também vieram de referências, e apesar de ter ficado com as cores do meu São Paulo Futebol Clube, foi totalmente sem querer e seguindo dados históricos com rigor.
Na verdade eu estou um passo a frente na pintura do que mostra nestas fotos. Decidi fazer uma pintura de guerra. Demorei um pouco para encontrar uma referência mas achei uma bem legal. Mostrarei este e outros avanços no post a seguir.
Até mais!!